sábado, 23 de fevereiro de 2013

099. (ESPECIAL OSCAR 2013) PAPERMAN, de John Kahrs

Um incentivo para que se corra atrás daquilo que, realmente, vale a pena.
Nota: 9,2


Título Original: Paperman
Direção: John Kahrs
Elenco: John Kahrs, Jeff Turley, Kari Wahlgren,
Produção:
Roteiro: Clio Chiang e Kendelle Hoyer
Ano: 2012
Duração: 7 min.
Gênero: Animação / Curta-Metragem / Comédia / Romance

CONFIRA O CURTA:



Um jovem que trabalha em um escritório em uma grande cidade acaba tendo um incidente com uma bela mulher na estação de metrô. O problema é que ela entra em uma condução e ele fica para trás. Desolado ele vai para seu trabalho e recebe centenas de fichas de seu chefe. Ao olhar pela janela, eis que a tal mulher está no prédio ao lado. Agora, o rapaz tentará, de todas as formas possíveis, chamar a atenção da tal moça, afinal, amor a primeira vista acontece.


John Kahrs esteve no departamento de animação de filmes como “Vida de Inseto” (1998), “Toy Story 2” (1999), “Monstros S. A” (2001), “Os Incríveis” (2004), “Ratatouille” (2007), “Bolt – o Supercão” (2008) e “Enrolados” (2010), tendo tais títulos em vista, era esperado que Kahrs nos apresentasse, como seu primeiro filme, algo tão belo, mas com uma simplicidade ímpar, poucas vezes antes vista em um curta metragem. Em primeiro lugar, temos de analisar as personagens: o rapaz é um jovem que odeia o trabalho que tem – até por que, além do chefe mala, está rodeado de pessoas que não tem nenhuma visão diferente da vida, criticando todos os humanos que agem como burros quando lhes é colocado um cabresto; em segundo lugar, e aproveitando a deixa dos colegas, vamos ao patrão: um capitalista nato, preocupado apenas com os negócios e afundado até o pescoço com o capitalismo louco em que a sociedade se meteu após as Revoluções Industriais; a moça: uma bela jovem à procura de um emprego descente, mas que não tem idéia de que essa procura pelo tal emprego que todos desejam, a está levando até o possível amor de sua vida; desde o início do longa até o seu desfecho – onde o casal parece ficar junto – não há beijos, ou abraços entre eles, apenas belas trocas de olhares que já dizem tudo.


A simpatia desse filme fica a cargo de ele nos trazer duas pessoas normais, lutando da forma que podem – não da forma que gostariam – para sobreviver em um mundo louco, ganancioso, que espera de nós, muitas vezes, algo que nós mesmos sabemos que não podemos ser. Aqui, o que vale mesmo, assim como Timão e Pumba nos ensinaram na eterna canção “Hakuna Matata”, ou como a pequena Dory mesma disse: devemos continuar a nadar, persistir, jamais desistir de nossos desejos. E é por essa mensagem que, no final das contas, não é necessário esconder o final dessa história, pois, diferentemente de tantas outras estórias românticas em que o “viveram felizes (ou não)” é a única coisa que importa, aqui, o que interessa é o que leva esse simpático casal a se encontrar e juntar suas vidas em uma só.


ACESSE NOSSA PÁGINA NO YOUTUBE:
E CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK:
http://www.facebook.com/pages/Projeto-399-filmes/323029741111157?fref=ts

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poderá gostar também de: