O início da melhor narrativa sobre uma
lenda!
Nota: 9,5
Título Original: Batman Begins
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Chritian Bale, Michael Caine,
Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Cillian Murphy, Rade Serbedzija, Rutger
Hauer, Jack Gleeson
Produção:
Roteiro: Christopher Nolan, David S.
Goyer e Bob Kane (quadrinhos)
Ano: 2005
Duração: 140 min.
Gênero: Drama / Thriller
Bruce
Wayne perde os pais quando criança, desolado por todos os problemas que acaba
enfrentando pela perda, decide seguir os passos do pai: exterminar os vilões em
Gothan City e acabar com a pobreza. Para isso, decide viver com os pobres e ser
preso para aprender a lutar e vencer os tais vilões. Todavia, não é tão fácil
assim controlar os crimes da cidade mais importante do mundo, mesmo sendo um
playboy bilionário tão popular. Nesse contexto, Wayne cria sua nova identidade:
baseado em seus maiores medos e receios surge “Batman”.
Os filmes que envolvem o nome do heroi
Batman vão bem além dessa série produzida por Nolan: em 1943 e 1949 foram ao ar
as séries para televisão “The Batman” e “Batman & Robin”; em 1966 estreou o
primeiro longa para cinema, protagonizado por Adam West, Burt Ward, Cesar
Romero e Lee Meriwether; entre o final da década de 1980 e durante a década de
1990, surgiu no cinemas de todo o mundo a tetralogia iniciada por Tim Burton –
que permaneceu nos primeiros dois filmes –: “Batman” (1989) com Michael Keaton
como o heroi e Jack Nicholson em seu eterno Coringa e venceu o Oscar de melhor
direção de arte, “Batman Returns” (1992) ainda com Michael Keaton, e contando
com as participações de Michelle Pfeiffer e Danny DeVito; em 1995 chegou
“Batman Forever”, onde Keaton foi substituído por Val Kilmer, ainda chegaram no
elenco Chris O’Donnell, Jim Carrey e Tommy Lee Jones; por fim, a pior de todas
as produções protagonizadas pelo Homem Morcego, “Batman & Robin” (1997),
liderado por George Clooney no papel de Wayne, o elenco dispunha de Arnold
Schwaznegger, Uma Thurman, Alicia Silverstone, recebeu inúmeras críticas
negativas pelas insinuações homossexuais entre os protagonistas que viraram
motivo de piada no mundo todo, além de seu tom irônico de mal gosto e sua
abordagem toyetic. Christopher Nolan, além desse filme, nos deu o prazer de realizar
mais dois longas (com rumores de futuras
produções), são eles: “Batman - O Cavaleiro das Trevas” (2008), protagonizado
por Christian Bale, o melhor Batman de todos, além de Aaron Eckhart, Maggie
Gyllenhaal, Gary Oldman, e Heath Ledger (como o Coringa, papel que lhe rendeu o
Oscar de melhor ator coadjuvante) e, por fim, “Batman – O Cavaleiro das Trevas
Ressurge” (2012), com Bale, Oldman, Tom Hardy, Joseph Gordon-Levitt, Anne
Hathaway e Marion Cotillard. Tendo em vista os resultados dos filmes anteriores
a esse e a forma como a crítica e o público crítico recebeu os filmes
realizados durante a década de 1990, não há como contestar a genialidade de
Nolan ao nos trazer de volta para Gothan City e nos fazer querer estar lá o
tempo todo, claro que tudo não é mérito apenas do diretor, temos roteiros
criativos e intrigantes, a edição/montagem das cenas nos leva ao ápice do que
um filme de ação pode proporcionar, a trilha sonora de Hans Zimmer é do tipo
inesquecível e as atuações apenas melhoram a cada filme.
A decisão de entregar nas mãos de
Christian Bale o papel de um dos herois mais adorados e mais bem sucedidos da
história foi a maior sacada da carreira de Nolan. Juntos, ator e diretor
criaram uma personagem atormentada por seu passado, com receio do futuro e desejosa
de um presente melhor a todos os habitantes da cidade na qual é considerado um
“príncipe”, mas mais que isso: Bale nos apresenta um heroi humano, sem qualquer
super poder, um homem que lutou e se dedicou para chegar ao ponto de ser
considerado um heroi para toda sua cidade, um homem forte e destemido, capaz de
vencer qualquer obstáculo para melhorar a vida de todos. Katie Holmes é a
mocinha desse filme, claro que todos os filmes de herois precisam de mocinhas
para atrapalhar, ajudar ou, ao menos, serem a desculpa de o heroi lutar contra
seus inimigos, Rachel Dawes (personagem de Holmes) é uma moça inteligente que
também não se rendeu ao tentador mundo do crime, das bajulações e da propina,
apesar de ser pouco relevante, a atriz faz seu trabalho com segurança e
competência. Liam Neeson é um dos “vilões”, Ducard o misterioso professor de
luta e sobrevivência de Wayne, e Cillian Murphy é o Dr. Crane, mais um vilão
terrível, como acontece nos demais longas de Nolan, um deles deveria ser um bom
ator como vilão e o outro nos traria uma péssima atuação, o fato é que nenhum
dos dois está bem. Bem como não há Piu-Piu sem Frajola ou fogueira sem brasa,
não há Batman de Christopher Nolan sem um, ou mais, das personagens mais
cativantes dos filmes: Gary Oldman é o policial Jim Gordon, Morgan Freeman é o
gênio Lucius Fox e Michael Caine, o inesquecível mordomo de Wayne, Alfred, não
há nenhuma palavra que defina melhor a atuação de cada um deles que não seja
“perfeição”, pois cada um caiu como uma luva em Gothan City para viver as
personagens mais queridas da trama.
Quando criança, Bruce Wayne caiu em um
poço seco, segundos após sua queda, milhares de morcegos voaram em sua direção
e subiram para a luz que vinha lá de cima do poço. Pouco tempo depois, o menino
perdeu o pai e a mãe em um assalto premeditado – mais pareceu uma morte
encomendada forjada de assalto. Desolado, o jovem tornou-se desejoso de
vingança, todavia, os ensinamentos de seu bom pai o fizeram enxergar além disso
tudo. Das profundezas dos maiores medos e receios de um menino, surgiu um homem
disposto a lutar, literalmente, contra o mal e dar vida, novamente, a cidade
que seus pais tanto amavam e esperavam. Além dessas mensagens básicas que as
histórias relacionadas a Batman sempre nos trouxeram – significado e
importância da amizade, a necessidade de se vencer os medos, a beleza de fazer
algo de útil para o restante da humanidade -, esse filme tem por objetivo maior
uma única coisa: mostrar que, finalmente e agradavelmente, Batman, o Homem
Morcego, está de volta e em sua melhor performance!
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